sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ASSIM NÃO DÁ, E O TÚNEL.

Há vários meses aqui em Maringá, muitos órgãos de representatividade da sociedade noticiaram que um perigo estava bem as nossas vistas, estou comentando sobre o túnel da rede ferroviária um perigo que todos os dias milhares de pessoas passam por cima.

Até parece que já foi solucionado o problema, pois ninguém mais comenta do assunto. Será que tem outras coisas por trás? Na verdade, quem deveria estar preocupado seriam os vereadores, pois são eles que têm o poder de fiscalizar tudo e, no entanto, estão todos caladinhos. Nós os brasileiros em especial nós maringaenses temos a memória bem curta. Será que precisam ocorrer sinistros de grandes proporções para que sejam tomadas providencias?

Qual o valor de uma vida? O que a ALL fez de concreto que ainda não sabemos?
Por onde estão sendo transportado o álcool produzido pelas usinas da região? Será que o plano de emergência demora tanto assim?
Vicente Lugoboni.

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS DEFICIENTES

Resolução aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas em 09/12/75
A Assembléia Geral
Consciente da promessa feita pelos Estados Membros na Carta das Nações Unidas no sentido de desenvolver ação conjunta e separada, em cooperação com a Organização, para promover padrões mais altos de vida, pleno emprego e condições de desenvolvimento e progresso econômico e social,
Reafirmando, sua fé nos direitos humanos, nas liberdades fundamentais e nos princípios de paz, de dignidade e valor da pessoa humana e de justiça social proclamada na carta,
Recordando os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos Acordos Internacionais dos Direitos Humanos, da Declaração dos Direitos da Criança e da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas, bem como os padrões já estabelecidos para o progresso social nas constituições, convenções, recomendações e resoluções da Organização Internacional do Trabalho, da Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas, do Fundo da Criança das Nações Unidas e outras organizações afins.
Lembrando também a resolução 1921 (LVIII) de seis de maio de 1975, do Conselho Econômico e Social, sobre prevenção da deficiência e reabilitação de pessoas deficientes,
Enfatizando que a Declaração sobre o Desenvolvimento e Progresso Social proclamou a necessidade de proteger os direitos e assegurar o bem-estar e reabilitação daqueles que estão em desvantagem física ou mental,
Tendo em vista a necessidade de prevenir deficiências físicas e mentais e de prestar assistência às pessoas deficientes para que elas possam desenvolver suas habilidades nos mais variados campos de atividades e para promover, portanto quanto possível, sua integração na vida normal,
Consciente de que determinados países, em seu atual estágio de desenvolvimento, podem, desenvolver apenas limitados esforços para este fim.
PROCLAMA esta Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes e apela à ação nacional e internacional para assegurar que ela seja utilizada como base comum de referência para a proteção destes direitos:
1 - O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais.
2 - As pessoas deficientes gozarão de todos os diretos estabelecidos a seguir nesta Declaração. Estes direitos serão garantidos a todas as pessoas deficientes sem nenhuma exceção e sem qualquer distinção ou discriminação com base em raça, cor, sexo, língua, religião, opiniões políticas ou outras, origem social ou nacional, estado de saúde, nascimento ou qualquer outra situação que diga respeito ao próprio deficiente ou a sua família.
3 - As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.
4 - As pessoas deficientes têm os mesmos direitos civis e políticos que outros seres humanos: o parágrafo 7 da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas (*) aplica-se a qualquer possível limitação ou supressão destes direitos para as pessoas mentalmente deficientes.
(*) O parágrafo 7 da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas estabelece: "Sempre que pessoas mentalmente retardadas forem incapazes devido à gravidade de sua deficiência de exercer todos os seus direitos de um modo significativo ou que se torne necessário restringir ou denegar alguns ou todos estes direitos, o procedimento usado para tal restrição ou denegação de direitos deve conter salvaguardas legais adequadas contra qualquer forma de abuso. Este procedimento deve ser baseado em uma avaliação da capacidade social da pessoa mentalmente retardada, por parte de especialistas e deve ser submetido à revisão periódica e ao direito de apelo a autoridades superiores".
5 - As pessoas deficientes têm direito a medidas que visem capacitá-las a tornarem-se tão autoconfiantes quanto possível.
6 - As pessoas deficientes têm direito a tratamento médico, psicológico e funcional, incluindo-se aí aparelhos protéticos e ortóticos, à reabilitação médica e social, educação, treinamento vocacional e reabilitação, assistência, aconselhamento, serviços de colocação e outros serviços que lhes possibilitem o máximo desenvolvimento de sua capacidade e habilidades e que acelerem o processo de sua integração social.
7 - As pessoas deficientes têm direito à segurança econômica e social e a um nível de vida decente e, de acordo com suas capacidades, a obter e manter um emprego ou desenvolver atividades úteis, produtivas e remuneradas e a participar dos sindicatos.
8 - As pessoas deficientes têm direito de ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todos os estágios de planejamento econômico e social.
9 - As pessoas deficientes têm direito de viver com suas famílias ou com pais adotivos e de participar de todas as atividades sociais, criativas e recreativas. Nenhuma pessoa deficiente será submetida, em sua residência, a tratamento diferencial, além daquele requerido por sua condição ou necessidade de recuperação. Se a permanência de uma pessoa deficiente em um estabelecimento especializado for indispensável, o ambiente e as condições de vida nesse lugar devem ser, tanto quanto possível, próximos da vida normal de pessoas de sua idade.
10 - As pessoas deficientes deverão ser protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e tratamentos de natureza discriminatória, abusiva ou degradante.
11 - As pessoas deficientes deverão poder valer-se de assistência legal qualificada quando tal assistência for indispensável para a proteção de suas pessoas e propriedades. Se forem instituídas medidas judiciais contra elas, o procedimento legal aplicado deverá levar em consideração sua condição física e mental.
12 - As organizações de pessoas deficientes poderão ser consultadas com proveito em todos os assuntos referentes aos direitos de pessoas deficientes.
13 - As pessoas deficientes, suas famílias e comunidades deverão ser plenamente informadas por todos os meios apropriados, sobre os direitos contidos nesta Declaração.
Texto extraído do SICORDE

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mãe é condenada por manter filho em cadeiras de rodas

Uma mulher britânica foi condenada a quatro anos de prisão nesta terça-feira (8), na Grã-Bretanha, por manter o filho em uma cadeira de rodas por cinco anos e meio sem necessidade. A mãe convenceu o filho que ele não podia andar e o manteve dependente dela desde quando ele tinha três anos. Para a família, a mulher disse que o filho tinha dor e sofria de inchaço nas juntas e problemas para se movimentar. Pediatras não conseguiam descobrir nenhum problema que impedisse o garoto de andar e receitavam medicamentos para convulsões e constipação crônica, a pedido da mãe. A 'maluquice' da mãe foi descoberta por uma equipe de emergência que atendeu o garoto no dia em que ele sofreu uma overdose de remédios e a mãe tentou esconder os medicamentos. A mulher acabou confessando ter cometido crimes de crueldade infantil e administração de substância nociva entre 1999 e 2006. A sentença do juiz alegou que a mãe havia "tirado do filho o direito a uma infância normal." Com informações da BBC Brasil.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

SOLIDÃO O GRANDE MAU DO SÉCULO

Alguma vez você já se sentiu só? Você já procurou entrar fundo nesse sentimento de solidão para perceber o que acontece? A solidão não é você estar sozinho muitas vezes mesmo você estando acompanhado de alguém um amigo, sua esposa (o) pode se sentir só.

A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente, sendo que numa visão espiritualista é a separação você já sentiu separado de Deus?

Atualmente, existem em algumas cidades muitas pessoas que já moram só e que apresentam uma vida bastante independente. Não podemos dizer que são pessoas solitárias, desde que elas se sintam em paz com essa situação. Entretanto, o que se mostra é que o sentimento de solidão pode estar presente em qualquer lugar ou situação.

Cada pessoa vem ao mundo só, atravessa pela vida como uma pessoa separada e morre finalmente sozinho. As fases de passagem pela vida física e para além dela trazem muitas experiências, onde tudo é passageiro e sem fim. As situações, os encontros e os fatos da vida surgem, permanecem por algum tempo e se vão nada é eterno nem mesmo a solidão.

Portanto, procure refletir quando estiver sentido solidão eleve seu pensamento a Deus. Não aceite a solidão pacificamente, ela é inimiga do lado bom da vida, na verdade ela é o lado negro. Como que você ainda está resistindo no seu momento atual? Existe algo que precisa partir e você ainda não percebeu ou não aceitou essa possibilidade a solidão mata, danifica a mente, constrói fantasma leva ao suicídio?

Perceber que você está se sentindo só é muito importante, ninguém cresce sozinho, portanto não vive só, saiba retirar da solidão lições que te fortaleça a alma, o espírito e depois coloque a solidão dentro de um saco e sepulte. Utilize desse sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a sua vida, para agir á partir de si, fortalecer a sua base e seguir em frente, manifestando a sua própria força dentro dos seus objetivos.

Tenha a sua própria companhia, dê atenção, escute, e acolha aquilo que você é e manifesta. Seja o seu melhor amigo. A partir de então, você perceberá que a solidão deixará de existir naturalmente.
Vicente Lugoboni
Jornalista e apresentador de TV

Visite meu site http://www.vidassemlimites.com.br/

LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUÍÇÃO NO BRASIL.

A sociedade brasileira, precisa ver que a legalização com certeza absoluta trará um grande benefício aos profissionais do sexo, no tocante as mais diversas situações: a começar pela saúde desses profissionais, pois terão um local fixo.

Outro ponto positivo é a segurança deles e de seus clientes, pois na verdade, eles terão como provar que estão em plenas condições de saúde, retirar essas da rua é acima de tudo um ato de dignidade que a sociedade pode presta - las. Afinal de contas é a mais antiga das profissões, a legalização só traria benefícios, teriam seus rendimentos diários, chova ou faça sol.

Outro favor positivo é a seguridade social, visto que poderão contribuir com o INSS, ter férias, 13º salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS), aposentadoria, pois é uma profissão que exige certa beleza, nenhum homem quer fazer programa com uma mulher que não ofereça certos atrativos, a vida produtiva é curta.

Poderão se organizar em Sindicatos e Federações, enfim a sociedade deve proporcionar respeito por essas prestadores de serviços sexuais. Nomes pejorativos como: “gays, travestis, puta, prostituta, biscate”, e tantos outros poderão ser banidos do vocabulário da nossa juventude. E sim ser conhecidas como profissionais do sexo.

Uma empresa privada ficaria responsável por sua profissionalização, algo parecido como os times de futebol, onde o remanejamento poderiam ocorrer a cada 6 meses. Tudo regido por estatutos, com idade mínima e máxima para ingressar, e ser fiscalizadas pelo ministério da saúde, polícia federal, ministério do trabalho.

Não se trata aqui de fazer apologia a prostituição, mas sim legalizar algo que esta claramente as nossas vistas. Querer encobrir essa realidade, isso sim é fechar os olhos para um problema social, que não só as grandes cidades possuem, mas também as pequenas.

Vicente Lugoboni
Jornalista e apresentador de TV.

DESABAFO DE UM DEFICIENTE.

Maringá realmente esta uma cidade muito bagunçada, para se dizer largada as pombas, é comum ver pessoas pilotando triciclos feitos em fundo de quintal atrapalhando o trânsito de nossa cidade, se não bastasse o Setran faz vistas grossas para esses casos recentemente fui parado em uma blitz educativa e questionado da minha CNH, pois estava em tramite, na época gastei um bom dinheiro para poder estar devidamente habilitado.

Vejo que a Lei aqui em nossa cidade não funciona direito, pois muitos cadeirantes estão usando suas cadeiras de rodas sem ter noção de nada. Será que por ser pessoa deficiente esse pessoal podem estar à margem da Lei?

É um absurdo a terceira cidade do Estado estar assim tão bagunçada. A prefeitura deveria tomar pé da situação através do Setran e fiscalizar esses condutores clandestinos. Pois não e possível que os setores competentes façam vistas grossas nestes casos?
Pois ser conivente com tal situação a prefeitura corre sério risco de ter que indenizar alguns pedestres caso uma pessoa for atropelada por esses triciclos de fundo de quintal.

Não acho justo que um agente de trânsito fez comigo em frente ao supermercado Condor imaginem ela quis que eu descesse do meu triciclo e fosse colocado no asfalto quente até que alguém pudesse me trazer em casa, e o meu triciclo ser guinchado até a 13ª CIRETRAN, só pelo foto de não estar usando capacete e Tb não possuir a CNH, pois aqui em Maringá não pode ser feito os exames especiais tendo que nós pessoas com deficiências ter que se deslocar até Londrina ou Curitiba.

Agora de posse da minha permissão para dirigir quero que as autoridades de trânsito de nossa cidade fazem a mesma coisa que fizeram comigo, para com essas pessoas sem a CNH ora a Lei deve ser igual para todos, sem distinção de nada. Vou cobrar da Secretaria de Trânsito a postura de que perante a Lei somos iguais. Perseguir é crime e estão cometendo esse crime aqui em Maringá. Caso o Setran fizer vistas grossas depois dessa matéria vou recorrer a promotoria de defesa da pessoa deficiente, pois essa palhaçada tem que ter ponto final.

Vicente Lugoboni
É apresentador do programa vidas sem limites da RTV canal 10 Maringá.
Contato 44 3228 1459 celular 44 9938 2415

A VERDADEIRA FACE DA DEFICIÊNCIA

Vivemos em uma sociedade preconceituosa, de tal forma que muitas vezes nós pessoas deficientes sentimos um ser de outro planeta. Engraçado não é mesmo? Não adianta você ser um profissional bem sucedido de qualquer área que a discriminação ocorre, é lamentável que mesmo no terceiro milênio esse fato esteja acontecendo por que será? Os seres humanos considerados normais nos vejam de forma tão diferente deles, dá uma má impressão, não consigo imaginar famílias interferindo em relacionamentos entre as pessoas consideradas normais e as deficientes. Qual a diferença? Temos coração, sentimentos, capacidade de amar tanto quanto, reciprocidade, afeto, companheirismo fidelidade, vida sexual normal em alguns casos outros menos outros mais, então, onde está o problema? Quer saber?O problema está na cabeça dos pais egoístas que criam seus filhos como se propriedade fosse, onde o sofrer de imediato por amar é significado de não sofrer no futuro, certo? Errado, então qual é o certo? O certo é deixar que nossos filhos quebrem a cara ou consertam seus sentimentos com quem eles acharem melhor, até que ponto nós podemos antever o futuro? Proibir os filhos de escolher com quem se casar é como tentar definir a sexualidade deles, coração é terra que ninguém pisa, amar pessoas deficientes não é ter compaixão delas, é sim um ato de bravura de extrema sabedoria que só os nobres de sentimento e coração têm, sempre esses seres possuem um atrativo diferente dos considerados normais uma luz invisível que irradia segurança simpatia, simplicidade.É onde os pais que não souberam como educaram seus filhos acham que eles têm mentes pequenas como a deles, pois não admitem terem gerado filhos saudáveis de mente e coração, uma frase secular “árvores boa produz bons frutos”, nesse caso ocorre o inverso e, é justamente isso que deixam os pais egoístas furiosos, pois sabem que a geração perversa encerra neles.Parece que não, mas ainda vivemos em uma sociedade medíocre, pequena, onde todos têm deficiência e critica a dos outros, pois o simples fato de uma pessoa usar óculos não deixa de ser uma deficiência. Baseado na lei do amor ”o amor supera os limites”, essa lei é perfeita.
JornalistaVicente Lugoboni.

COITO TÂNTRICO PARA DEFICIENTES FISICOS.

O êxtase amoroso, a verdadeira porta para encontrar o divino: na tradição tântrica da Índia antiga, a energia sexual era vista como uma ferramenta para o desenvolvimento humano. Daí nasceu técnicas sofisticada com o objetivo de extrair o máximo de prazer na vida sexual. Técnicas, diga-se de passagem, repetidas e imitadas até hoje.
Nos anos 1950, o médico americano Arnold Kegel fez uma releitura das técnicas tântricas, adaptando-as para nossa visão ocidental. Desta abordagem nasceram os exercícios conhecidos como Kegel, cujo objetivo é melhorar o funcionamento do músculo pélvico, chamado PC. O bom funcionamento deste músculo, segundo pesquisa, além de melhorar o desempenho sexual, facilita o orgasmo e, no caso das mulheres, ajuda a fortalecer a musculatura do períneo depois do parto. Hoje, na esteira de Kegel, muitos terapeutas usam alguns dos princípios e lições dos antigos mestres tântricos para tratar desajustes sexuais bem modernos – frigidez, ejaculação precoce, traumas psicológicos, diferenças de ritmo entre os parceiros, entre outros.
Por outro lado, não dá para deixar de observar que os ensinamentos desta filosofia milenar foram banalizadas. E os requintados textos hindus sobre o assunto acabaram virando reles manuais de posturas sexuais.
Na verdade, esta verdadeira Arte do Sexo vem sendo praticada há milhares de anos não apenas na Índia, mas na China e no Tibet. E seus ensinamentos vão muito além dos aspectos sexuais, incluindo inúmeros outros aspectos de vida psíquica e espiritual dos seres humanos. É bom que se saiba, a ênfase dos rituais e exercícios não era colocada no orgasmo, ao contrário do que poderíamos pensar. Muitas das técnicas tinham como objetivo justamente retardar (e até mesmo reter) a ejaculação, de modo a intensificar e fazer durar por um tempo indeterminado o êxtase. Sofisticações do Oriente que vêm inspirando muitos de nós, na cama, aqui no Ocidente
O sexo é uma meditação a dois e qualquer ato sexual, um acontecimento sagrado. Durante o ritual tântrico de amor, a mulher se transforma na deusa Shakti e o homem, em Shiva, seu consorte. Juntos, eles se misturam à energia do universo. A deusa Shakti é o coração do Tantra. Ela é o poder e a intensa energia feminina que conduz ao êxtase e à iluminação. Identificada com a Grande Mãe ou Mãe Divina, é ela que apóia todas as formas de vida mental, afetiva, biológica do planeta.
Prepare o seu corpo. Os ensinamentos tântricos não deixam escapar nenhum detalhe na hora de fazer do amor uma arte. Isto começa pela higiene pessoal. Unhas cortadas e lixadas para não provocar arranhões e enfeites e perfumes no corpo são parte importante do ritual.
Prepare o ambiente. Os tantrismo acreditam que a energia erótica nasce de vários tipos de estímulo. Os mais diretos relacionados ao ato sexual propriamente dito, e aqueles mais sutis, como música suave, perfumes, alguma bebida excitante (talvez), flores (sempre), e frutas e outras comidinhas. Tudo isto arrumado com carinho, cria o cenário ideal para usufruir do amor. Não esqueça também de providenciar para que o lugar tenha uma luz agradável, mas jamais forte. O ritual tântrico nunca é praticado no escuro. Mesmo porque perceber o belo e suas formas é um elemento fundamental do Tantra. A luz deve de preferência vir de velas, mas lâmpadas coloridas podem ser utilizadas: vermelha para ativar a sexualidade masculina; violeta, para estimular o desejo feminino.
Antes de começar, os parceiros devem ficar em silêncio, relaxando e visualizando o aspecto divino um do outro. Nos rituais tântricos, isto é feito sobre uma mandala ou um yantra, que são símbolos propícios para a meditação e para o encontro com o divino. Lembre-se de que o corpo é considerado sagrado. Isto não tem nada a ver com a atenção meio idólatra que nós ocidentais dedicamos a ele. Para o Tantra, o corpo é um instrumento para a elevação espiritual.
Durante o maithuna (coito) tântrico, o foco da atenção não é a ejaculação, ao contrário, a idéia é retardar este momento o máximo possível. Segundo os adeptos não só do Tantra, mas também de algumas teorias mais modernas referentes à sexualidade, a ejaculação, de certa forma, “mata” o amor, fazendo o homem não desejar mais qualquer proximidade com a mulher e impedindo o prolongamento do prazer. No Tantra, o orgasmo é descrito como um estado abençoado de expansão da consciência, muito parecido ao êxtase religioso. Deve, portanto, ser lenta e cuidadosamente preparado e usufruído.
Vicente Lugoboni
Fone 44 9938 2415

MPF assina acordo com a FEBRABAN para que todas as agências bancárias sejam acessíveis para pessoas com deficiência.

O decreto federal 5296, de dezembro de 2004, que regulamentou as leis de acessibilidade (10.098) e de atendimento prioritário (10.048), forneceu elementos técnicos e estipulou prazos para que vias públicas, estacionamentos, construções, prédios públicos e edifícios de uso coletivo mantidos pela iniciativa privada - como as instituições financeiras- se adequassem. Apesar disso, muitas agências bancárias ainda não são acessíveis para pessoas com deficiência. “Tenho dificuldade para utilizar o balcão de atendimento dos caixas nas agências porque são muito alto", conta a arquiteta Silvana Cambiaghi que se locomove com cadeira de rodas. "Também é muito difícil encontrar um caixa eletrônico de auto-atendimento acessível." Para Silvana que faz parte da Comissão Permanente de Acessibilidade da prefeitura de São Paulo e autora do livro Desenho Universal: Métodos e Técnicas para Arquitetos e Urbanista (SENAC Editora) é importante que além de atender a lei, se ofereça um atendimento de qualidade. "Ao adaptar é necessário que se faça uma avaliação pós ocupação para ver se ficou adequada ou não", orienta a arquiteta.Reforçando a necessidade de fazer valer os diretos da pessoa com deficiência o Ministério Público Federal e a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na quinta-feira passada (16/10) que prevê a acessibilidade nas instituições financeiras de todo país.Assim como Silvana o advogado Ubiratã Silva, que é cego, também espera poder utilizar caixas eletrônicos com independência e autonomia. "É chato ter sempre que depender de alguém para nos ajudar. Ficamos à mercê de outras pessoas", diz Silva que só vai ao banco quando tem que utilizar algum serviço que não dá para ser feito pela internet. Segundo a procuradora da república no Estado de São Paulo e procuradora regional dos direitos do cidadão, Adriana da Silva Fernandes a partir de agora, de acordo com o TAC, todas as agências bancárias terão que seguir os padrões do Desenho Universal. Oferecer condições de acessibilidade e de atendimento prioritário às pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental "Esse termo é um instrumento importante do Ministério Público. Nele especificamos as adaptações necessárias a cada tipo de deficiência", diz a procuradora. "Os bancos terão que se adequarem e respeitar as necessidades e direitos dos cidadãos que têm algum tipo de limitação." Entre as mudanças previstas pelo acordo, as agências bancárias de todo o país terão que oferecer rampas de acesso ou equipamentos eletromecânicos de deslocamento vertical para pessoas com dificuldade de locomoção; folhetos em Braille e com letras ampliadas, com orientações de uso do cartão e as informações relativas a ele; e a disponibilização de pessoal e de equipamentos capazes de manter comunicação com pessoas com deficiência auditiva.De acordo com o TAC as instituições financeiras - distribuídas em agências bancarias, caixas eletrônicos e postos de atendimentos - terão prazos específicos para se adequarem ao Desenho Universal. (Saiba mais sobre eles acessando o texto do TAC) O termo também prevê aplicação de multas para os bancos que não cumprirem a legislação.Também assinaram o TAC o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Pereira de Carvalho, o vice-presidente da FEBRABAN, Antonio Jacinto Matias, os ministérios públicos de São Paulo e de Minas Gerais, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde).
Fonte Revista SENTIDOS

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

AMPUTAÇÃO, NOVA FASE DA VIDA.

A amputação é definida como a remoção de um ou mais membros, ou parte deles, sendo causada por diferentes fatores.

Além dos benefícios ao organismo, a prática de atividade física apresenta um importante papel na reabilitação de deficientes físicos, em muitos casos a pessoa acidentada, prefere ficar com o membro inferior atrofiado ao invés de fazer amputação.

Esse fato pode restringir a pessoa de praticar atividades desportivas e também a vida saudável, portanto, em certos casos a amputação é indicada, conheço muitos casos que a pessoa quase perdeu a vida em função da espera para ver se o organismo reagisse ao tratamento.

E por fim, a única maneira de salvar a vida foi realmente fazer a amputação. É claro que conviver sem um pedaço do corpo causa muitos problemas psicológicos, auto-aceitação é a palavra chave, pois a pessoa passa a ter a necessidade de uma nova fase na vida, pois o membro amputado sempre vai fazer parte do cérebro, fisicamente esta sem, mas o cérebro ainda registra aquela parte do corpo.

Os amputados sentem dores fantasma é a tentativa de reintegração corporal coceiras na sola do pé, câimbra, o pé fica gelado, os calos doem, enfim a parte amputada permanece na mente da pessoa. Não é comum tratamento psicológico para os amputados aceitarem nova fase da vida na verdade, os amputados precisam de um tratamento muito diferenciado dos demais deficientes.

A começar dentro da própria família, existe uma rejeição muito grande por parte daquelas pessoas mais próximas, os amigos se afastam a pessoa amputada, perde parte do laser que antes tinha. A vida realmente muda da água para o vinho. Não é fácil adaptação tudo muda. A mudança faz parte da vida, mas precisaria ser preparada e não subitamente assim.

A preparação da pessoa precisa ser feita por uma equipe de psicólogos altamente preparados, pois antes do procedimento cirúrgico. Preparar a pessoa é antes de tudo cuidar do fator psicológico, pois o futuro amputado terá a vida inteira de conviver assim, sem parte de um membro.

Já assisti muitos casos em que o paciente tinha a necessidade de amputação da perna esquerda e o médico fez da direita, esses erros demonstram claramente o despreparo de muitos médicos e equipes dentro de centros cirúrgicos. Não são só acidentes automobilísticos que causam amputações, doenças como: diabete a campeã com 70% dos casos, já trombose com menor incidência. Muitas amputações poderiam ser evitadas se fosse diagnosticado há tempo.

A vida das pessoas portadoras de necessidades especiais.

O desencanto pela vida dessas pessoas parece que caiu como neve no inverno americano e por outro lado o verão brasileiro. Conheço inúmeras pessoas que sofreram acidentes, e estão lutando pela chama da esperança da vida. Segundo elas a esperança consiste em que a ciência possa produzir uma mágica para restituir o que foi perdido, pois talvez essa seja o grande trunfo que as mantém esperançosas.
Por outro lado vejo adolescentes, jovens, adultos e mais velhos, que por causa de um acidente se entregam ao destino de não lutar na verdade, a sorte delas fica lacrada e sem jeito nenhum de restabelecer o ponto da auto-estima, permanecem inerte em cama, cadeira de rodas, vivendo de migalhas, achando que o mundo já perdeu as cores.
Para algumas dessas pessoas o fato de estarem deficientes nada, mais é do que um processo de purificação do espírito, pois em vidas passadas elas foram maldosas e estão pagando pelo que fizeram. Elas acham que Deus é um ser castigador, e que nada, mais justo de pagar pelos pecados cometidos. Elas se esquecem que não estão pagando sozinhas, tem sempre alguém da família padecendo e muito com essa situação.
Ora se a salvação e a maldição são individuais porque têm parentes sofrendo juntos? Creio num Deus justo que não castiga ninguém, e o fato de estarmos deficientes não tem nada de castigo. É muito fácil atribuir a alguém a culpa de não tomar vacinas, ser negligente no trânsito, imprudente, sim todo fato negativo tem que ser repassado a alguém, e Deus é esse alguém, mas se esquecem que se estão dependendo de outra pessoa é pelo fato delas mesmas terem suas parcelas de culpa.
Culpar o abstrato é fácil quero ver é atribuir culpa ao concreto! Enquanto estiver pessoas deficientes se sentindo coitadinhas e a sociedade passando a mão na cabeça essas pessoas nunca crescem, sempre serão um peso morto na sociedade.
Outro fato negativo que vejo são essas malditas cotas, para deficientes e afro-descendentes, uma prova eloqüente de que somos incompetentes intelectualmente, tudo que for conseguido por força de lei, acho negativo, na verdade, a sociedade deve conviver pacificamente com todos. As minorias no Brasil, ainda são tratadas como os silvícolas.
São muitas doações, proteções descabidas, fato que muitas vezes nos tornas seres repugnantes e indesejáveis numa sociedade capitalista, onde o ter é que tem valor e o ser fica relegado a segundo plano. Outro fato lamentável são os planos de saúde. Por sermos deficientes pagamos por um preço maior do que ás pessoas consideradas normais, e os nobres políticos não estão nem aí, se pagamos mais caro para viver deveríamos ter maior qualidade de vida, todas as cidades deveriam ser projetadas para todos e não ficar na dependência de construções de acessos como: rampas, elevadores.
É por falta de acessibilidades que muitas pessoas se dão por vencidas, pois o meio que deveria estar preparado para todos carece de adaptações e isso muitas vezes demora muito. Uma sociedade justa é aquela de todos possam viver bem, um mundo justo é sem cotas e sim, igualdade de condições de trabalho, saúde, educação, transportes digno, laser. Enfim não sermos tratados como ponto de referência.